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12 formas para melhorar a sua vida
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Data: 10/01/2014
Fonte: Escola de Psicologia

12 formas para melhorar a sua vida

Melhorar a vida é um objetivo comum a todos nós. Neste artigo você irá encontrar 12 formas que podem ajudá-lo a concretizar esse objetivo. Conhecermo-nos melhor, sabermos como reagimos quando estamos sobre a influência de determinadas emoções, conhecer os medos que nos impedem de realizarmos os nossos sonhos,  identificar os obstáculos mentais que fomos construindo e nos limitam as nossas ações, ultrapassar as dores emocionais que transportamos e nos infernizam a vida, mantermo-nos motivados e otimistas perante as decepções, aceitar as emoções negativas quando menos desejamos, são tudo formas que nos podem ajudar a melhorar a nossa vida. O que apresento não pretende ser um manual ou uma fórmula, mas sim um conjunto de informação focada em pressupostos psicológicos que quando aplicados na vida possam melhorar os nossos recursos, funcionamento e clareza de pensamento.

Remova os obstáculos mentais que estão travando o seu desenvolvimento

Quando enfrentamos algumas dificuldades na vida e isso nos vai conduzindo à frustração, desanimo e pessimismo, é natural que possamos desenvolver algumas crenças que quando enraizadas nos prejudicam ainda mais os problemas originais. Frases como:

§  Eu não consigo fazer isso.

§  Eu acabo sempre fazendo asneiras.

§  Nada acontece do jeito que eu quero

§  Não vale a pensa seguir os meus sonhos

§  Eu tenho de castigar quem me prejudicou

§  Todo o mundo me prejudica

§  Eu não atinjo o que pretendo porque não tenho dinheiro

Podem existir muitos motivos que nos conduzem a este tipo de pensamentos. Você pode sentir como se o mundo estivesse contra si. E nesse estado mental tenha criado uma ideia pejorativa, deixando que essas ideias o guiem e moldem quem você é, como você se sente, e o que você faz. A sua vida pode estar a ser muito menos significativa, satisfatória, ou agradável do que gostaria. Quando as crenças negativas se impõem, a tendência é que, as emoções como medo, frustração, raiva ou tristeza se façam sentir mais do que deveriam. O seu pensamento pode ter vindo a ficar mais pessimista e como consequência os seus comportamentos comprometem o que você está tentando alcançar. Em resultado instala-se a negatividade e a sua perspectiva de futuro pode ser pouco esperançosa, ou sente que não tem as habilidades necessárias, ou que não é merecedor de ser bem sucedido. Seja o que for, o mais provável é que tenha sido você mesmo a construir os seus próprios obstáculos mentais. Está na hora de removê-los e tomar a vida nas suas mãos, diminuindo os seus condicionalismo mentais.

Reconhecer e aceitar as emoções negativas é uma vantagem para a vida

Usualmente rejeitamos as nossas emoções negativas. Numa primeira análise até poderíamos considerar lógico, mas se aprofundarmos o tema um pouco mais, podemos tentar perceber por que razão estamos preparados para sentir essas emoções desagradáveis. De um ponto de vista evolutivo, as emoções negativas fazem todo o sentido, elas alertam-nos para os perigos, para aquilo que não gostamos, para aquilo que perdemos, para aquilo que nos é desagradável. As emoções negativas fazem-se sentir como um incómodo, para mais facilmente serem notadas, para que possamos dirigir a nossa atenção para a possível causa dessas mesmas emoções. Ainda que desagradáveis, as emoções negativas são um processo que na grande maioria das vezes joga a nosso favor. Mas para que possamos tirar partido da manifestação incómoda das nossas emoções negativas, importa aceitá-las. Você não tem que gostar de estar a sentir-se mal, nada disso, mas pode aceitar a expressão das suas emoções como algo natural de acontecer. Todos estamos preparados geneticamente para sentir, não podemos não sentir.

Depois de reconhecer que as emoções negativas se estão a manifestar em você, perceba qual a razão para que isso possa estar a acontecer, e decida qual a melhor forma de lidar com aquilo que está a sentir. Tente perceber se deve reagir, por exemplo, ao fato de estar a sentir-se zangado porque alguém mentiu para você, reagindo de forma hostil, ou se é preferível mostrar à pessoa que não havia razões para mentir, e que na próxima vez pode ser sincera.

Mantenha-se otimista perante a adversidade

A adversidade é uma condição da vida. Algo tão simples como vencer a inércia, como vencer a força da gravidade para nos movimentarmos, por si só já pode ser considerado adversidade. Obviamente que damos isso como garantido, e quando nos referimos a adversidades na vida, pensamos sempre em obstáculos difíceis de ultrapassar, perdas, catástrofes, doenças, ou alguma limitação ou ausência de capacidade que possamos ter. Muitos de nós temos legitimidade para ficarmos abatidos com algumas adversidades que enfrentamos na vida, no entanto, não temos necessariamente que reagir com negativismo e pessimismo. Certamente que adotarmos uma atitude positiva, perspetivarmos caminhos para a solução ou minimização do problema é sempre mais benéfico do que nos deixarmos levar pelo estado abatido do momento e com isso piorarmos ainda mais o problema original.

Saber impulsionar a motivação

A nossa motivação estabelece uma forte relação com as nossas emoções. Se associarmos maioritariamente a motivação ao nosso estado emocional, provavelmente iremos deparar-nos, aqui e ali, com a perda da mesma. As emoções são voláteis, são impermanentes. E como tal, por vezes vamo-nos sentir abatidos, no fundo do poço, sem energia, sem vontade, tristes. Num destes estados, a motivação tende a diminuir, e com isso tudo aquilo que depende dela. Quando você sente motivação para as suas tarefas, para os seus desafios, atividades e responsabilidades, ótimo, as suas emoções positivas irão ajudar. Mas quando você não se sente motivado? Aí, as suas emoções irão prejudicá-lo. Nesses momentos, você tem de ser capaz de desapegar-se do seu estado emocional e impulsionar a sua motivação. Uma técnica eficaz é você focar-se no resultado que quer ver alcançado, e mesmo sem vontade, movimentar-se pela sua razão, pela experiência que tem e por aquilo que sabe. A motivação pode ser muito mais uma ideia, um conceito que você tem acerca de você mesmo, daquilo que você quer fazer, daquilo que é significativo para si, e do estado que tem que promover, do que necessariamente um rasgo de vontade e energia para fazer algo.

Seja mestre de você mesmo desenvolvendo autoconhecimento

Enquanto seres humanos considero que nós somos um construto de várias “valências” que nos definem enquanto indivíduos. Somos compostos das nossas aprendizagens, dos nossos sucessos, conquistas, sonhos, objetivos, crenças, mas igualmente pelas nossas frustrações, impulsos, perdas, fracassos, desilusões. Tudo isso, por vezes expressa-se em nós, umas vezes sobre a nossa autoridade e outras de forma automática, sem estarmos cientes. Por exemplo, sem percebermos que é a nossa frustração que está a tomar as rédeas das nossas ações. Se essas ações são intempestivas e excessivamente reativas, o mais certo é que nos conduzam a algo que não nos beneficia. Neste sentido, é importante tomarmos conhecimento acerca daquilo que nos constitui, daquilo que nos caracteriza. Temos de perceber que tipo de padrão de pensamento e comportamento mais se expressa em nós, e em que situações. Após este exercício de autoconhecimento, você fica mais capaz de pode construir uma resposta ou um curso de ação de acordo com o resultado que você pretende atingir. Ou seja, agir, pensar de forma deliberada e em consciência, sabendo orientar a si mesmo de acordo com os seus valores e significado de vida. Evitando arrependimentos futuros ou entrar num ciclo de desculpas insalubres.

Supere a sua dor emocional

Se acha que carrega algumas feridas emocionais que recorrentemente afetam negativamente a sua vida, certamente beneficiará muito em curar essas feridas e superar a sua dor emocional. Rancor, azedume, irritabilidade, desdém, frustração, mau-humor, respostas reativas, afastamento social, são algumas das coisas que pode estar a viver devido à sua carga emocional. Todos estes estados ou emoções tendencialmente prejudicam a vida, fazem de nós pessoas amarguradas, por vezes leva-nos a desempenharmos um papel de vítima ou de miserabilismo. Não tem de ser assim. Muito pode ser feito.

Não evite os seus problemas, ao invés, enfrente-os

Inevitavelmente quando estamos com problemas na vida, em reação a ansiedade faz-se sentir. Se nos deixarmos levar pelos sintomas negativos da ansiedade podemos ter impulso para nos afastarmos da resolução do problema, pelo incómodo gerado. A ansiedade pode ser avassaladora ao ponto de se tronar mais incapacitante do que a própria preocupação associada ao problema que se enfrenta. A prioridade pode passar a ser evitar os sintomas negativos da ansiedade e relegar para segundo plano a construção de ações que solucionem a situação que se atravessa. Perante esta atitude, a pessoa vê o seu problema original a aumentar e com isso a ansiedade aumenta também. Entra-se num ciclo de negatividade que vai retirando capacidade de ação à pessoa. Se você se encontra numa situação semelhante à descrita, não se paralise no problema, faça algo. Por muito difícil e incómodo que possa parecer-lhe, evitar o problema só piora a situação. Procure apoio, avance pouco a pouco, mas faça algo.

Supere o seu medo, conquiste os seus sonhos

O medo é uma emoção muito forte, que se faz sentir intensamente no organismo. Se nos focarmos demasiado no medo, principalmente o medo irracional e construído em falsos pressupostos, ou seja, em ideias criadas por nós baseadas em distorções do pensamento. Usualmente o medo leva à paralisação da ação. É um sabotador de sonhos e objetivos. Como expliquei anteriormente relativamente às emoções negativas, o medo enquanto emoção é informação em forma de sensações incómodas que faz disparar um padrão mental de pensamento negativo, que nos pode conduzir ao lado mais sombrio da nossa vida. Importa perceber até que ponto o medo que estamos a sentir, não é um medo real, não é um medo acerca de algo que  coloca a nossa vida física em risco. O medo pode ser subjetivo, como o medo de perder o emprego, não passar no exame ou perder um relacionamento. Se avalia que o medo que sente é essencialmente criado por você mesmo, por algum insegurança ou exacerbação de pensamentos, o primeiro passo é desapegar-se das sensações incómodas. Não deve deixar orientar-se por aquilo que sente no momento, mas sim por um processo de raciocínio lógico em que possa construir um planejamento para lidar de forma eficaz com os gatilhos do seu medo infundado.

Desapegue-se do seu passado castrador

Se a sua vida tem vindo a deixar-lhe marcas, se você está ressentido com alguns acontecimentos do passado e, maioritariamente movimenta-se à sombra do que lhe aconteceu, esse pode ser um fardo que o prejudica. Invista algum do seu tempo tentado perceber que situações o mantêm preso no passado e se vale a pensa continuar ancorado a esses acontecimentos. Certamente muitas coisas boas permanecem na sua vida e outras tantas podem vir a acontecer. E se você perspetivar um futuro, fazendo coisas que aumentem a probabilidade de atingir o que sonha alcançar, está a trilhar o caminho pelas suas mãos. Mas se ficar agarrado ao passado, vivendo o que não desejava ter vivido, nesse estado os seus recursos podem ficar diminuídos.

Melhore o seu humor

Por vezes as vicissitudes da vida manda-nos abaixo, endurecem-nos a pele, enrijecem-nos as emoções e caminhamos com um olhar acinzentado sobre a vida. Isto nada de bom nos trás. Pelo contrário, coloca-nos em estados deprimidos, e por vezes entorpecidos. Por esta razão você deve esforçar-se por melhorar o seu humor. Não fique à espera que algo aconteça para que ele melhor. Nada disso, pegue a sua vida nas suas mãos e faças coisas a seu favor.

Mude o que tiver que mudar utilizando a consciência

Tenho vindo a explicar que as nossas emoções são voláteis, não são estáveis e por consequência influenciam o nosso pensamento e comportamento. Também abordei a questão das feridas do passado e dos acontecimentos penosos e desagradáveis que nos condicionam. É um fato que o medo pode interferir negativamente na nossa vida, fazendo com que evitemos muitas das coisas que tememos, mas que necessitamos de enfrentar ou ver realizadas. Por tudo isto, percebemos que existem muitos fatores que “comandam” a nossa vida, sem estarmos cientes disso. Por essa razão é necessário trabalharmos afincadamente no desenvolvimento pessoal, no conhecermos a nós mesmos, para que possamos em consciência trilhar o caminho da nossa vida, o mais libertos possível de todos os obstáculos que vamos acumulando.

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