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Desprenda-se do seu passado e conquiste o seu futuro
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Data: 07/04/2014
Fonte: Escola de Psicologia

Reviver excessivamente o passado doloroso pode ser catastrófico. Ruminar acerca de um passado negativo, que infligiu dor física e/ou emocional, pode conduzir a pessoa a lamentações insalubres que nada contribuem para o seu bem-estar e felicidade. Se você costuma refletir sobre o seu passado, e este faz disparar sentimentos de raiva, culpa, ressentimento, vergonha, tristeza, certamente esse processo é pouco produtivo, ou até tóxico. Eventualmente, você já se apercebeu que esse retorno ao passado é-lhe prejudicial, mas não consegue evitar. Num estado de ressentimento, aflito, ou por vezes obcecado pelos acontecimentos passados a tendência é para que possa sentir-se estagnado, preso ao passado sem conseguir avançar e progredir em direção a soluções adaptativas para a sua vida.

Se você perceber que não é o seu passado, e que a análise que faz de alguns acontecimentos de vida o têm vindo a prejudicar, fica numa posição favorável para ganhar consciência que é capaz de seguir em frente. Fica ciente que é possível olhar o futuro sem as amarras do passado. Mas como? Como é que é possível não continuar amargurado, ressentido ou com sentimento de impotência?

No exato momento que perceber que o comportamento que está a ter na atualidade prende-se com condicionalismos do passado, efetue algumas perguntas capacitadoras:

  • O que posso fazer para voltar a ganhar confiança em mim?
  • O que posso fazer para deixar de ficar rancoroso?
  • O que posso fazer para voltar a ter confiança em algumas pessoas?
  • O que posso fazer para recuperar a minha autoestima?

Se, atualmente você se sente extremamente carente devido à ausência de realizações passadas, você pode ter tendência para ser muito menos proativo na busca de novas fontes de amor e apoio que, de forma ideal, você procuraria. Aceite os acontecimentos e reenergize-se sabendo que pode atuar sem estar preso aos condicionalismos. Não fique mais agarrado ao buraco afetivo provocado pelo seu passado castrador e permita-se a acreditar que consegue fazer coisas que podem contribuir para a sua satisfação de vida.

Para dar apenas um exemplo, suponha que quando você era jovem testemunhou o doloroso divórcio dos seus pais. E numa das suas batalhas de palavras pouco amistosas, você ouviu o seu nome. Assustado, desanimado e incapaz de resistir a algum tipo de sofrimento emocional, você concluiu a animosidade horrível dos seus pais deve de alguma maneira ser culpa sua e que, inevitavelmente, eles tiveram de seguir caminhos separados, porque você era ruim. Se nenhum dos pais fez esforços para assegurar-lhe que a sua separação nada tinha a ver com você, então, mesmo em adulto você pode ter sentimentos irracionais sobre o quanto contribuiu para o problema de seus pais, ou não ter sido bom o suficiente, talvez até mesmo possa ter desenvolvido sentimentos de vergonha, de culpa e de remorso.

Num cenário como esse, é primordial revisionar o seu passado:

  1. Para descobrir exatamente onde esses sentimentos autodestrutivos, e essas autoavaliações e crenças negativos tiveram origem.
  2. Para perceber que foram os seus pais que causaram a sua separação e não você.

Este processo pode ser extremamente útil para que você consiga modificar e atualizar os sentimentos negativos que transporta até aos dias de hoje, e que julga que o atormentarão para o resto da sua vida. A ideia de culpa do divórcio dos seus pais, pode agora ser redefinida, atualizando-a à luz da nova informação. Isso permite perceber que o divórcio foi da total responsabilidade deles. Pois foram eles que não conseguiram conciliar as suas diferenças, e a ideia depreciativa que desenvolveu acerca de você mesmo, foi devido à exposição aos conflitos que presenciou.

Reestruturar a sua vida

É hora de libertar-se das restrições sedimentadas no passado. Assim, por exemplo, se você tem vindo a sabotar as suas chances de sucesso porque cresceu com pais disfuncionais que encontraram literalmente formas de puni-lo sempre que você fez algo melhor do que eles, faz todo o sentido revisitar mentalmente a sua infância para analisar como e quando você construiu a ideia de que o sucesso significava fracasso, de tal forma que, inconscientemente, tem vindo repetidamente a fazer autosabotagem. Se este for o caso, você pode ter a oportunidade atual para perceber que agora é você que é pai de você mesmo (da criança que foi). Que os acontecimentos passados já não podem humilhá-lo mais. E que agora você pode usufruir da sua capacidade para ser bem sucedido.

Outra forma de autosabotagem que remonta ao abuso ou trauma do passado é habitualmente orientar-se por crenças desvantajosas, profecias autorrealizáveis (prognóstico que, ao se tornar uma crença, provoca a sua própria concretização). Se você tem uma tendência a prever o seu próprio fracasso, você precisa questionar-se acerca de qual será a causa que recorrentemente faz disparar a antecipação de resultados negativos. O que no passado deu origem a um programa autodestrutivo? Uma vez que consiga identificar o que o conduziu à criação da sua crença negativa acerca das suas capacidades, você deu o primeiro passo, para deixar de repetir os condicionalismos do passado. Você só continuará a ser afetado negativamente pelos acontecimentos passados, se as autocrenças enraizadas no passado permanecerem sem resposta. Assim que você perceba que tem muito mais recursos hoje do que tinha anteriormente, pode decidir entrar num processo de reestruturar o seu passado.

Dei o exemplo de uma criança que foi oprimida pelos seus pais e que construiu um conjunto de crenças negativas que o conduziu à autodepreciação e autosabotagem. Como expliquei, revisitar o passado com o objetivo de reestruturá-lo é um processo que está ao alcance de todos nós. Mas há várias outras razões que justificam abraçar este processo de revisitar mentalmente o passado com o objetivo de libertar-se das amarras pejorativas. E de maneiras diferentes, todos essas razões dizem respeito à libertação do passado e encerramento de capítulos de vida que tanto minam o presente.

Por exemplo, sentimentos de raiva, culpa, vergonha e arrependimento podem todos precisar de ser resolvidos e reconciliados. Uma forma altamente eficaz para alcançar este objetivo é entender o que aconteceu com você, como algo que tinha que acontecer, dado o seu (e dos outros) nível de desenvolvimento / evolução naquele momento. Pode ser um cliché dizer que todos nós fazemos o melhor que podemos com aquilo que temos. Ainda assim, estou convencido de que, tendo tal perspetiva benigna acerca da condição humana não é apenas caridade, mas é também razoável.

Para entender com compaixão as nossas fraquezas coletivas e defesas, bem como os limites da nossa sensibilidade, conhecimento, compreensão e desenvolvimento moral, importa finalmente aceitar as nossas fragilidades comuns de uma forma que nos permite ir além de sentimentos venenosos, ressentimento, ódio ou vingança. Então, se você pode adotar uma posição tão indulgente tanto para si como para aqueles que no passado lhe causaram dor, certamente pode começar o processo saudável de abandonar mágoas e decepções o mais cedo possível.

Olhar para o seu passado de forma diferente, revisitando-o, permite que você consiga finalmente aceitá-lo, fazer as pazes com ele e seguir em frente. Aceitando plenamente o que nunca pode ser alterado ajuda a exonerar-se (e todos os outros) de tudo o que aconteceu de errado, numa altura em que você estava crescendo. Quaisquer que sejam as ações impulsivas, comportamentos imprudentes, ou decisões precipitadas feitas naquela época, agora pode ser atribuído principalmente à imaturidade, desconhecimento ou falta de experiência.

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